quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Coritiba Crocodiles disputa final brasileira pela quarta vez consecutiva.

Foto: Dayane Kushima

Equipe viaja para a Paraíba em busca de título inédito em jogo que acontece neste sábado, 14/12/13.

48 minutos. Em teoria, é o tempo que resta para o Coritiba Crocodiles na tentativa de conquistar seu primeiro título brasileiro de futebol americano, em sua quarta final consecutiva. No próximo sábado, 14, às 17h, a equipe encara o João Pessoa Espectros, na Paraíba, buscando o feito inédito. Animados com a experiência adquirida nos anos anteriores, os atletas do “Croco”, como é chamado o time, acreditam que desta vez o final pode ser diferente.

“Esse foi um ano de superação. Depois de perder uma final como a de 2012, muitos times se abalariam, perderiam a motivação, perderiam jogadores. Mas o Croco se reinventou, trouxe um ex-jogador da NFL para ser técnico. Trabalhou muito na parte física. E os resultados apareceram de novo”, avaliou o presidente da equipe, Gerard Kaghtazian Junior. Para ele, as dificuldades extra-campo não impedirão o sonho alviverde. “As coisas nunca são fáceis, mas espero que as finais anteriores nos ajudem a superar os desafios que vamos enfrentar” completou o tight end, que garante que uma coisa é certa: “mais experiência em finais do que eles nós temos”, brincou.

O Coritiba Crocodiles é o time com o melhor público em uma partida. Na final de 2011, os crocodilos levaram sete mil pessoas ao Couto Pereira, um recorde do esporte no Brasil. Porém, desta vez será diferente, já que jogam na casa do adversário e bem longe de seus domínios. “Nossa torcida é muito vibrante, então vai fazer diferença. Mas eu, particularmente, gosto de jogar fora de casa e com a torcida contra. Isso me motiva inda mais. É uma questão de superação. E nossa equipe costuma se destacar justamente nesses momentos difíceis, garantiu Kaghtazian.

Sobre o adversário, o presidente do Croco conta que avaliou os vídeos do Espectros e destaca os pontos fortes da equipe. Eles têm uma defesa sólida que bate muito forte. Não desistem nunca da jogada. E um bom ataque, principalmente correndo com a bola. Possuem uma linha ofensiva que protege muito bem o QB nas jogadas de passe e abre bons espaços para os bons e rápidos corredores no jogo terrestre”. Fora isso, o rival deste sábado tem um ponto favorável. “Eles contam com a volta do Rinaldo como QB, que na minha opinião é o melhor QB brasileiro. Além de ter um braço muito forte, quando não encontra nenhum recebedor desmarcado, sabe correr com a bola, e muito bem. Ele foi decisivo na semifinal contra o time do Storm”, disse, lembrando que o Crocodiles joga com time completo, já que pôde recuperar todos os jogadores lesionados.

Outro atleta bastante animado com a disputa é o wide receiver Adan Rodriguez. “Ocho Nueve”, como é conhecido por carregar a camisa 89, se recuperou de uma grave lesão na coluna a tempo de disputar a semifinal. Sua volta foi importante, já que o jogador foi o responsável pelo touchdown que classificou a equipe para a decisão.

“Foi um período bem difícil, muita gente não esperava meu retorno este ano, mas consegui acelerar esta recuperação e estar de volta na semifinal. Não desisti, sempre acreditei que iria voltar e, ao marcar o touchdown, tive uma sensação de dever cumprido”, descreveu. O jogador credita principalmente ao apoio do grupo a sua rápida recuperação. “Tenho certeza de que quando cruzei a goal line, muita gente estava comigo”.

Presente nas finais anteriores, Rodriguez prevê um jogo complicado, mas com um Coritiba Crocodiles mais forte. “A derrota dói muito e o grupo espera não sentir isto novamente. Ano passado deixamos escapar o título nos minutos finais e este ano sabemos que será um jogo difícil, com um adversário preparado e que conta com sua fiel torcida. Esperamos desta vez não repetir os erros dos outros anos e sair de lá como campeões nacionais”, concluiu Ocho Nueve.

Para chegar à final, o Coritiba Crocodiles derrotou o São José Istepôs por 13 a 9, de virada. Na competição, a equipe acumula oito vitórias em oito jogos. A partida decisiva está marcada para este sábado, 14, às 17h, no Estádio Teixeirão, em Santa Rita, na Paraíba.

Fonte: Assessória de Imprensa Coritiba Crocodiles

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