Mais uma entrevista no ar, desta vez temos o prazer de entrevistar Renato Orosco Brandi, Árbrito e presidente da Associação Paulista de Árbitros e Estatísticos de Futebol Americano (APAEFA)
Entrevista Para OverTime O Tempo Extra do F.A.
Overtime do F.A. - Nome, Idade, Cidade onde Nasceu e qual sua profissão?
Renato - Renato Orosco Brandi, 37 anos, São Paulo – SP e atualmente só trabalho como árbitro, mas sou professor de História.
Overtime do F.A. - Como conheceu o Football?
Renato – Desde garoto acompanho a NFL e os jogos de videogame sobre Football, e ao ver os passes de Joe Montana para o Jerry Rice era impossível não me apaixonar pelo esporte.
Overtime do F.A. – Você pratica ou já praticou o Football ou sempre foi árbrito?
Renato - Nunca joguei, comecei apitar em 2009, no Campeonato Paulista de Flag organizado pela Liga Paulista de Futebol Americano (LPFA).
Overtime do F.A. – O que fez você ser um árbrito de Futebol Americano?
Renato – Sempre que me perguntam isso eu brinco: “olha o meu tamanho e o meu físico, um Wide Reciever perfeito”. Nunca tive dotes atléticos, mas sempre fui um apaixonado pelo esporte e quando soube da existência de uma liga em São Paulo, não tive dúvidas, quis ser árbitro.
Overtime do F.A. – Como e onde você fez a preparação, para ter conhecimento das regras do Futebol Americano?
Renato – A priori fui autodidata, entrei em contato com a LPFA que me informou sobre a prova, mas que o curso preparatório já tinha passado, perguntei da possibilidade de fazê-la mesmo sem o curso e me comprometendo a participar da próxima reciclagem. Felizmente fui bem na prova e comecei a apitar no final de semana seguinte. Hoje estudo as regras diariamente e assisto a muitos jogos, inclusive os que apito, pois só assim conseguimos corrigir os erros. Outro fator muito importante para minha carreira foi a Clínica Internacional de Arbitragem com um dos melhores árbitros americanos do futebol universitário Bill LeMonier que aconteceu aqui em São Paulo no começo deste ano.
Overtime do F.A. – Você é filiado á alguma Liga ou Federação de Futebol Americano?
Renato – Sou presidente da Associação Paulista de Árbitros e Estatísticos de Futebol Americano (APAEFA)
Overtime do F.A. - Conte-nos alguma experiência boa ou um fato que aconteceu com você no Football.
Renato – É muito difícil citar um só. O Futebol Americano me deu momentos muito bons e emocionantes, me trouxe inúmeros amigos, sou muito grato ao esporte. Bom, mas pra não ficar em cima do muro, algo muito legal que aconteceu, foi um pedido de casamento no intervalo de uma partida. Fiquei muito feliz aquele dia.
Overtime do F.A. - O que você acha desse esporte?
Renato – Sempre fui adepto da ideia que o melhor caminho para o bem estar físico e mental é o esporte. Conforme fui conhecendo as regras e a mecânica do Futebol Americano percebi que ele possuía tudo isso: a vitalidade necessária para o contato físico e a inteligência para comandar um jogo.
Overtime do F.A. - Você é ou já foi árbitro de outra modalidade esportiva?
Renato – Oficialmente não, mas na época de colégio apitei vôlei, handebol e futsal. Acho que desde garoto gostava dessa história de ser árbitro.
Overtime do F.A. - Para qual time da NFL você torce? (Caso torça para algum)
Renato – Como já disse anteriormente comecei a gostar de Futebol Americano com Jerry Rice e Joe Montana. Torço para o San Francisco 49ers
Overtime do F.A. - O que o Football trouxe de bom pra você?
Renato – Fiz muitos amigos, conheci lugares incríveis, mas acima de tudo um qualidade de vida em relação a minha saúde maravilhoso.
Overtime do F.A. - E por ultimo fica Livre pra você contar mais alguma coisa que ficou de fora e se quiser mandar um recado para alguém fique a vontade.
Renato – Gostaria muito de agradecer ao Overtime do F.A. pela oportunidade e aproveitar para convidar quem tem interesse em se tornar um árbitro do esporte que envie um e-mail para apaefa@uol.com.br, pois estamos precisando de árbitros por todo o país.
Nós do Overtime do F.A., agradecemos sua participação e desejamos sucesso para você e que tenhamos mais árbritos como o seu exemplo, que não é jogador ou ligado com alguma equipe, para que cada vez mais o Futebol Americano cresce no Brasil.
Precisamos de pessoas assim aqui em SC, essa história de jogador apitar jogos no catarinense por falta de arbitro é no minimo ridículo.
ResponderExcluirTá na hora da federação fazer clinicas e formar árbitros para os jogos.